segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Esta mania do Sushi !!!!


A ameaça recai sobre um dos peixes mais apreciados do mundo, o atum-azul, cuja carne macia e saborosa – principalmente na região da barriga – é usada na confecção dos melhores sushis e sashimis. A pesca do atum-azul cresceu em proporção geométrica na década de 90, à medida que a culinária japonesa se popularizou na Europa e nos Estados Unidos. Para localizarem os cardumes e aumentarem o volume de captura do atum, empresas pesqueiras passaram a lançar mão de recursos tecnológicos como sonares, aviões de reconhecimento e satélites. Ao mesmo tempo, surgiram em vários países do Mediterrâneo as fazendas de cultivo do atum-azul, para onde são levados os cardumes, vivos, após a captura. Permanecendo dentro de gaiolas, em processo de engorda, até atingir o peso ideal para ser abatidos e comercializados. As duas principais áreas de pesca do atum-azul são o Mediterrâneo e o Atlântico. Em ambas as regiões, estima-se que o stock do peixe esteja hoje reduzido a 10% do que era em meados do século passado. Nos oceanos Pacífico e Índico, nos quais os japoneses tradicionalmente capturavam o atum-azul para uso doméstico, a espécie está quase extinta. Nas costas da Escandinávia, ela já desapareceu. Nas fazendas de cultivo, a quantidade de atum-azul estocada caiu 25% no ano passado em relação a 2005. Seis fazendas na Espanha tiveram de encerrar as operações por falta do peixe. No Japão, o atum-azul foi descoberto como ingrediente inigualável na composição de sushis no início dos anos 60, mas seu consumo explodiu no fim da década de 90.O risco de faltar atum-azul tem deixado os japoneses alarmados. Eles consomem um quarto de todos os exemplares da espécie pescados no mundo e a consideram uma instituição cultural do país. "Sushi sem atum não é sushi", diz Tadashi Yamagata, vice-presidente do sindicato de sushimen do Japão. "É como se os Estados Unidos ficassem sem hambúrguer", ele compara.
Delicia os olhos e o paladar mas vamos ter bom senso e deixar os atuns seguirem a sua vidinha!!!
M.João Barbot

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O Panda

Causas da extinção: Hoje existem apenas 1.000 desses animais no mundo, vivendo em reservas florestais ou cativeiros. A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (sua base alimentar), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.

Saibam mais em http://www.saudeanimal.com.br/extinto15.htm

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Esta foi a pergunta que ouvi quando disse que tinha um Blog! Achei tão engraçada que decidi baptizar o meu Blog com esse nome. Afinal, ainda não sabia que nome lhe dar!
Quanto à escolha do animal, não foi por acaso que escolhi o burro. Queria mesmo falar dos animais em extinção, e, nas minhas pesquisas, não é que me apareceu este fofo!! Foi então que lhe dediquei um pouco deste meu espaço; precisamente por ser um dos 8 animais do mundo que se encontra em maior perigo de extinção. Este animal deixou de ser útil, já que as máquinas agrícolas são bastante mais eficientes e, acima de tudo, não fazem tantas birras!

Por um lado, ainda bem, pois as tarefas dadas aos burros nas quintas eram, por norma, as mais duras, já que não era possível retirar deste animal qualquer outro proveito económico. Serviam para lavrar os terrenos e como animal locomotor de carroças e das noras de tirar água dos poços, nas horas de rega.Teimosos, trabalhavam sempre individualmente, já que não é possível fazer uma parelha de burros porque, se o tentar fazer, vai ter um problema de teimosia, um quererá ir para um lado, o outro quererá ir para outro; um anda, o outro fica parado... De tradição mediterrânica por toda a Península Ibérica, o burro serviu para fazer a venda porta a porta de legumes, frutas e queijos. Em Portugal esta situação era muito frequente até aos anos setenta, principalmente nas regiões do Algarve e na zona Saloia em volta de Lisboa, embora acontecesse por todo o país. Agora a tradição continua a ser mantida, mas como atracção turística.Algumas raças de burro estão à beira da extinção, com poucos exemplares reprodutores. Felizmente, esta situação começa a ser resolvida, principalmente com empresas privadas que apostam nas viagens de burro por zonas rurais, sendo estes pequenos «safaris» muito apreciados pelos visitantes externos.
Atentem aos animais em extinção!

Animais em extinção !